Tem amores que são como plantas
Que se adornam de flores
Mas tem que ser sempre regados
Com carinhos e ardores
Se alguém não mais lhes cuida
A flor e o amor se ressentem e choram
Vão murchando e morrendo
E sofrendo em agonia, cuidados implora!
Se largados, já não terão o mesmo viço
O belo em feio se transforma
Se perdem no meio do mundo e do lixo
O que era luz se apaga e o reto se deforma
Se as mãos que lhes davam cuidados
Esquecem de afagar
O amor que só quer carinho
Vai buscar noutro lugar
Morre a flor, morre o amor
Morre o carinho, morre até a lembrança
Morre todo sentido da vida
Morre o passado o presente e a esperança
Desgraçado sentimento cor de rosa!
Da terra do coração... arrancado!!
Que um dia como o amor e flor
Por um ou dois foi plantado
Ta matam como te nascem
Por que procurar culpado?
Se o que procuravas importante... Morreu
Ou violentamente abortado
Morte, aborto, crime
Amor assassinado
Dor, pavor, agonia
ressentimentos
sentimentos dilacerados.
H.R
Um comentário:
Este poema me veio hj como uma luva... Amor que morre, amor que nasce!! é a vida que se renova...
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