quarta-feira, 16 de julho de 2008

A MORTE DA FLOR DO AMOR



Tem amores que são como plantas

Que se adornam de flores

Mas tem que ser sempre regados

Com carinhos e ardores

Se alguém não mais lhes cuida

A flor e o amor se ressentem e choram

Vão murchando e morrendo

E sofrendo em agonia, cuidados implora!

Se largados, já não terão o mesmo viço

O belo em feio se transforma

Se perdem no meio do mundo e do lixo

O que era luz se apaga e o reto se deforma

Se as mãos que lhes davam cuidados

Esquecem de afagar

O amor que só quer carinho

Vai buscar noutro lugar

Morre a flor, morre o amor

Morre o carinho, morre até a lembrança

Morre todo sentido da vida

Morre o passado o presente e a esperança

Desgraçado sentimento cor de rosa!

Da terra do coração... arrancado!!

Que um dia como o amor e flor

Por um ou dois foi plantado

Ta matam como te nascem

Por que procurar culpado?

Se o que procuravas importante... Morreu

Ou violentamente abortado

Morte, aborto, crime

Amor assassinado

Dor, pavor, agonia

ressentimentos

sentimentos dilacerados.

H.R

Um comentário:

Inês Martins disse...

Este poema me veio hj como uma luva... Amor que morre, amor que nasce!! é a vida que se renova...