Hoje, depois de tantas vidas
Umas alegres e outras sofridas.
Não mais, sei quem sou,
Se sou real......humano,
Quem sabe um boneco de pano!
Ou apenas peça de literatura
Como o cavaleiro da Triste Figura,
A utópica criatura,
O arauto são, da loucura
Para a qual não inventaram a cura
Mas com propósito e propositura.
Quero amar o amor!!
Fazer dele poesia
rimá-lo com couve flor,
Come-lo, devorá-lo por inteiro
Alegre como palhaço no picadeiro
Com parcimônia ou exagero
Mas sentindo seu cheiro
Consciente ou demente
Quero amor com identidade
Não aquele indigente.
O que importa!!
Quero abrir qualquer porta
Que me leve mais alem.
Mas existe um porem!!!
Quero ver um mundo novo
Não esse com cara de estorvo
Quero um bem diferente
Onde gente respeita gente
Onde o amor não seja carente
Mas um que se viva em louvor
Com cânticos de poesia
Que rima amor com amor.
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