quarta-feira, 23 de julho de 2008

APENAS UMA MULHER



Mulher puro prazer
Que me rouba pensamentos
Faz fremir todo meu corpo
Com um tesão insano e violento.

Desejos voluptuosos
Passam por minha mente
Proponho tomar seu corpo
De forma profana e indecente.

Não tenho recatos!
Quero me perder em seus labirintos
Fazer poesia decadente em seu corpo
Me lambuzar em seu néctar, misturado com absinto.

Suponho neste delírio bêbado
Um prazer indescritível
Me contagiando em suas carnes
De maneira irreversível.

Quero bebê-la...come-la....desfrutá-la
Seu corpo deixar vazio
De todos desejos guardados
De quando sentia frio.

amá-la......quem sabe???
Como fazê-la paixão
Se agora só quero delírios
Prazer, gozo e conclusão.

Depois de todos os prazeres...cansado,
Com a parte pudica, jogada as moscas quase morto
Como a fênix imortal
Renasço entre suas coxas.


Pensei haver encontrado
A fonte da juventude eterna
Quando bebo do prazer
Que brota entre suas pernas.

Sentir arrepios, frisson, embriaguez
Transformar desejos e prazeres em puro sentimento
sabê-la minha outra metade
Antes, agora...e em todos os momentos.

Quero tocar teus seios
Com mãos matreiras e desejosas
levá-los depois a boca
que estava invejosa.

Seguir em procissão por todo seu corpo
Mãos e boca a percorrer suas curvas
Que parecem rios calmos
Rasgados por águas turvas.

Conjecturar momentos...lamento
Estou vivendo o agora
Deixando perguntas sem respostas
Perdidas do lado de fora.

Iludido consciente
Pra não parecer um absurdo idiota
Em devaneios pelas ruas
Sem poder achar resposta.

Tudo fica mais simples
Esse pensamento me basta
Ter o seu corpo em meu corpo
Pensando-a pura e casta.

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