Que a musica que eu ouço ao longe, seja linda
ainda que traga lembranças tristes
Tua voz mesmo doce
O mesmo que veneno fosse.
Parece suave acalanto
Mas de certo canção fúnebre e desencanto
Nem sempre quem se ama trás em si o amor
Muitas vezes
Arauto da tristeza e da dor
Parece que me queres com amor descarado
por seu ódio equivocado e filho da mentira.
Não faça desse amor uma aposta.
cuidado com o que pergunta
pois não tenho freios nas respostas
pode ser que quem fale seja a fome do verbo poético..
e outras a fome do verbo do homem.
o poeta fala de tudo e do desejo velado
o homem fala de todas as coisas inclusive os desejos declarados e aflorados
pois todos são um
falam com dialetos diferentes , mas com desejos iguais
falar de vc mulher, diva dama e musa e tão fácil quanto falar da fêmea
todas em uma ....uma em todas....fusão e encontro de céu e inferno
calor e inverno
negar a fêmea e negar a fome
negar a fêmea e negar o desejo
negar a fêmea e negar o encanto do seu canto mudo
o apelo sem voz se gestos e sorrisos conciso e confuso
gritantes e toantes como a mais alta trombeta que proclama desejos
tão libidinosamente lícitos como qualquer ser feito de carne e vontade de beijos
vocação para o sexo com ou sem amor
mas cheio de paixão pelo espinho da flor
que escuta a voz do corpo e sem ouvidos,
o coração se entrega como clandestino nessa viagem de desejos
e desconhecido destino....
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