sexta-feira, 13 de novembro de 2009

MARINHEIRO DE CORPOS


A verdade estava ali

nos olhos que viam o mar

que viam a calma

que viam as almas.

A esperança estava ali

nos olhos que viam o mar

que via o fogo brotar no mar

que via o fogo brotar do ar

que via o amor chegar.

As juras estavam ali

nos olhos que viam o mar

nas promessas de espuma

tênue...leve... bruma.

A vida estava ali

nos olhos que viam o mar

em tudo que viu chegar

as estrelas que pode  pegar

e no seu barco a navegar.

A vida brotava e implorava ali

nos olhos do marinheiro

que viajou muitos corpos

com coração aventureiro.

Os olhos que viam o mar

moldam a água como quer

apenas ondas, águas e turbilhão

ou a figura amada da  mulher.

 

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