Apenas mandou embora o que mais não te servia
Na estação do medo com pés e mãos atados
Fui jogado dentro de um trem
Que para você não importava o destino.
O trem fantasma parte...
Comigo, mil almas também partiam
Desesperadas de dor e medo
Sofrendo por não saberem
Qual a próxima estação
Que seriam simplesmente descartados
Jogados fora... e por quem?
Quando coloco minha cabeça para fora
Para um ultimo olhar de suplica
Ou grito que jamais seria ouvido.
Tenho minha cabeça arrancada
Por algo que não sei explicar
E também não consegui ver.
Com a cabeça separada do corpo
O corpo separado dos pés
E os pés fora do chão, não era mais nada
Nem sequer um corpo inteiro eu tinha
Não sabia explicar o que aconteceu ou acontecia
Já não tinha cabeça para isso.
Você olhou de relance
Como um lance não importante
Consegui também de relance
Perceber em teu semblante
Algo que não consegui distinguir com clareza
Seria escárnio ou apenas indiferença
Por algo ou alguém que não mais te servia?
E nessa historia sem pé nem cabeça
Sigo viagem......no TREM FANTASMA....
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