Quando o tempo passa,
Não pouco, mas, muito
Falamos e pensamos coisas
Por vezes
aparentemente desconexas
pensamos ser em língua estranha
como latim ou grego
quando o tema
é a dama de negro.
Como será que virá
Ou já veio
Como já nos arrebatou em seu seio
Magro mas acolhedor
De onde ninguém escapa ou evita
De viver esse estranho amor.
Ela passa a dormir na minha cama.
Não quero ou peço.
mas ela também não pede
apenas comigo se deita todos os dias
e comigo faz amor mórbido
como um ser vil e sórdido.
Onde não se da ou recebe
Sorrisos, sussurros, urros,
Ou gemidos de gozo.
Parece, que de forma não consentida por mim
Masturba o pênis da minha alma
Com sua mão feia,
Magra e fria
Me faz gozar sem prazer,
Só agonia.
Extenuado, me quedo inerte
Pelo cansaço do gozo
Que não soma vida ou prazer
Apenas me mata como dever
De alguém, que mesmo sem fome
Minha carne quer comer
Ate os meus ossos roer.
Não posso evitar dormir.
É questão de tempo
Não de sorte
não ter que fechar os olhos e dormir
e ter como companhia.... A MORTE
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