Na tela imaginaria
Das lembranças que ainda tenho
Traço linhas também imaginarias
Procurando capturar a essência
Daquele rosto que conheci bem
Mas não consigo pintá-lo
Pois fogem da imaginação
A imagem que ainda tenho dela
Como a água que foge das mãos.
Com a dureza do aço
Forjei tua imagem
Que hoje.....
Apenas sombrias se fazem
Como as minhas mais recentes lembranças...
Parece que gastei você
De tanto pensá-la, vê-la
E tocá-la em sonhos de vontade que tive
Dormindo e acordado...
Como uma estatua de barro ainda fresco
Por carinhos de minhas mãos sem dom
Gastaram as formas
Que antes me eram caras
Tornando-as lisas e suaves
Como um pêssego que não como ou tenha.
Você foge mais veloz que eu
Com o teu colo que se foi
Não sei para onde
Pois não foi dito concretamente
O destino que tomou teu coração
Que tomou o meu coração peregrino
Que enfim, pensou ter achado seu destino
Que hoje, parece estar a mil milhões de quilômetros
Do lugar que pensava ser você
O porto final e seguro.
Sentado estou....
Sentado estarei....
Ate quando?
Não sei!
Quero comprar novos ânimos
Mas meu dinheiro pouco, pouco basta
Para apenas um sapato
Como caminhar com um só pé
Se preciso de dois para alcançá-la?
Sentado estou....
Sentado estarei....
Até quando....
Não sei....
Um comentário:
Sinto sua falta!
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