sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O RIO

Passa lento o rio
Regando a terra
Lambendo seu seio
Descendo a serra
Cheio de curvas
Refrescando a terra
Dando-lhe vida.
A terra saboreia essa carícia
Goza de prazer
Se abrindo mais e mais
E o rio
Penetra em suas entranhas
Dando-lhe mais gozo e mais vida.
Quando morta de fadiga
Por tanto prazer
Abre-se ainda mais
Permitindo que o rio lhe rasgue
Marcando sua superfície
Como uma cicatriz viva.

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