Apesar desse no na garganta
Não sei se estou triste
É alguma coisa que não sei definir
Apenas sentir e buscar sentido
Parece o avesso da alegria ou felicidade
Sem saber se esperança ou saudade
Não tem inicio ou fim
Apenas se funde a qualquer coisa que penso
Se não no inicio, no meio ou em mim
Nem sei mais definir se é bom ou ruim
Uma coisa eu sei com certeza
O que me servem nessa mesa
É banquete para um tolo.
Não tenho comando ou domínio
Sobre o que penso ou escrevo
O que sinto ou descrevo
Ou sequer do que falo
Ai vem a duvida
Se continuo....ou para sempre me calo?
Escolhi não calar
Ao invés de ser muda
Minha alma quer falar...
Falar que estou vivo e vou continuar vivo
Mais feliz do que pensei que poderia
À quarenta e oito hora atrás
Quando pensei a dor matando alegria
Nem ela nem a dor podem ser tão fortes
Quanto a minha feliz sorte
matá-la em mim....opção
fazer isso agora....vocação
E por fim....te ignoro........
Vestido em traje de gala....
Vou ao funeral da tua parte que deploro....
3 comentários:
Li alguns de seus textos e parei neste título Funeral, às vezes ir na nossa própria morte espiritual é mais fácil que sair pra tomar um ar e jogar pra fora o que nos incomoda. Gostei de seus textos e verifiquei que temos os mesmos gostos para imagens...abraços...Myrian
Amigo, um tempo atrás tinha visto seu blog. Li algumas poesias.
Hoje, retorno para me relembrar de suas palavras sobre "Funeral". Acontece, que nesse momento passo pela dor da perda. É muito difícil quando acontece com alguém muito próximo...
Enfim, se retornei é porque me impressionou com sua sensibilidade e modo de se expressar.
Parabéns por ser um homem especial.
Abraço, Ilona Radics
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