Esse amor que chegou derrepente
Não me levou a céu
Me transformou em poente
Em estrela cadente
Esse amor que veio furtivo como um gigante
Não me trouxe teu corpo
Nem sequer um toque
Não me fez seu amante
Esse amor que chegou dos confins
La das bandas do Tocantins
Não deixou gosto de festa
Apenas desgostos e afins
Esse amor que chegou desavisado
Caminhando manco,machucando e machucado
De pernas curtas andado
Teve um fim esperado
Flagelado, morto, amputado
Antes de nascer...abortado
Nunca uma marca dadivosa
Nunca foi um sinal
Apenas um corte profundo
Depois...cicatriz dolorosa.
Um comentário:
odoro suas poesias,tocantins e longe,rsrsrs,e um otimo lugar,valeu...
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