Regando a terra
Lambendo seu seio
Descendo a serra...
Cheio de curvas
Refrescando o chão
Refrescando o chão
Lhe dando vida...
A terra saboreia essa caricia
Goza de prazer
Se abrindo mais e mais
E o rio
Penetra mais em suas entranhas
Lhe dando mais gozo e mais vida.
Não morre de fadiga
Por tanto prazer
Se abre ainda mais
Permitindo que o rio lhe rasgue
Marcando sua superfície
Como uma cicatriz viva.
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