Lembro de fatos e coisas passadas
Que se misturam com o presente
E com o futuro que consigo ver.
Os dias, horas e minutos
Contados no calendário de minha vida
Ou no relógio das experiências
Não me dão garantias que o tempo passou.
Transpus portas e portas
E muitas ainda vou transpor
Quando é hora de atravessá-las
É impossível fugir.
Esse caminhar sem tréguas
Sem saber porque ando para frente
Sempre, de maneira compulsiva
Como a desvendar algo oculto.
Parece uma viagem
Com quilômetros de coisa alguma
E que ao seu final
Chega-se a lugar nenhum.
Quando penso chegar ao fim
Vem-me a certeza inexorável
Que novamente estou começando
Algo maior que podia supor.
Todas as portas que transpus
A cada começo que deveria ser fim
Não conseguia nunca mais
Ser a mesma pessoa.
Vejo mais uma porta
Do outro lado, ruídos de uma oficina
Pressinto que constroem para mim
Um novo destino.
E como entrar
Em uma montanha russa
Que da medo, frio e vazio
A cada movimento desconhecido e brusco.
Que diferença faz
Para alguém como eu
Com tantos caminhos a seguir
E tantas opções a fazer???
3 comentários:
legalll....muito legal...é isso aí, meu caro...vamos lá, à montanha!
também não consigo mais ser a mesma pessoa, desde que alguém me deu o infinito e se foi...mas sei que mesmo assim, tudo valeu a pena...e eu viveria tudo novamente,,,hj, transmuto-me em couraças para tentar que o inevitável não aconteça..que toquem novamente meu âmago e esqueçam de avisar-me que o fim é a unica certeza...bjs de sua eterna fã...
também não consigo mais ser a mesma pessoa, desde que alguém me deu o infinito e se foi...mas sei que mesmo assim, tudo valeu a pena...e eu viveria tudo novamente,,,hj, transmuto-me em couraças para tentar que o inevitável não aconteça..que toquem novamente meu âmago e esqueçam de avisar-me que o fim é a unica certeza...bjs de sua eterna fã...
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