Ser forte não é deixar de poder sentir e vivenciar os fracassos, as dores, as decepções, os desamores, as derrotas e as tristezas inerentes a vida.
Ser forte é passar por tudo isso e continuar sabendo-se um forte, perceber-se humano forte que nem por isso perdeu a ternura e nem sucumbiu diante de comentários levianos.
Deve perceber que é seu direito olhar para traz e saber que pode ter perdido uma batalha, mas venceu uma mais cruel e sangrenta que é a batalha contra a mediocridade do ser.
Sentir-se com poder de olhar para frente e ter a certeza que as lutas da vida existem para serem vencidas em quantas e tantas batalhas devam ser lutadas para que possam vir a se transformar em vitorias definitivas.
Devemos levantar de cada queda ou derrota com a convicção de que, qualquer derrota ou queda não devem se transformar em autocomiseração, prostração ou lamentos covardes ou desculpas esfarrapadas para não se levantar e seguir em frente.
Ser forte é ter que ajoelhar-se depois da derrota sem sentir-se humilhado por isso.
Levantar-se por dever e honra e buscar a derradeira batalha, a batalha que porá fim ao seu pior inimigo que é você mesmo com seus conceitos arrogantes e equivocados, mas só poderá fazer isso, se puder olhar para traz sem vergonha das derrotas sofrida e com a certeza que a evolução conceitual e moral são imperativas ao guerreiro que quer evoluir.
E quando vencer a si mesmo, ajoelhe-se novamente, não por imposição, mas pela opção de humildade e orgulho de ter vencido a sua pior e mais difícil batalha, mas não se olhe com orgulho falso e nem com humildade hipócrita, olhe para si mesmo, com a certeza daquele que simplesmente fez o que deveria ser feito para ser o soberano de sua própria vida.
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