quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Delírios Poéticos

Era mais uma daquelas noites insones
onde teria que escolher entre a tristeza profunda
ou a saudade escandalosa...
Ela tinha saído a pouco
foi tomar um banho relaxante
depois dormir exausta de gozo...
Estava apenas à alguns muitos quilômetros
mas eu a via perto pela janela
invisível como uma lua nova
dormindo era menina mais bela...
Sonava tranqüila a fêmea
é incrível como desfalecemos
quando a alma goza junto com o corpo...
As palavras que trocamos eram pura poesia
Não fizemos sexo, fizemos amor
Não a chamei de gostosa, mas a chamava de flor
Ela não falava: me coma
Mas sim: me toma por favor!!!
Ela em momento algum ficou molhadinha
Mas vertia mel de seu favo
construído entre suas coxas...
Pelo que imaginava de seu corpo
de formas lindas, perfeitas e generosa
meu corpo em delírio buscava o gozo
mas a alma pedia mais tempo...
Era uma relação sensual entre duas poesias
Descobri que quando a alma goza com poesia
O corpo não precisa ser tocado....

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