sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

CONFLITOS


As trevas e a escuridão
Se não luz, pelo menos saudades
O oposto da mentira
Nem sempre é a verdade.
O frio nem sempre se opõe ao calor
Assim como a amizade
Pode aplacar a paixão e o amor.
A água da fonte que deságua no mar
Nasce pura como a inocência
Mas seu caminhar pelo rio
Não lhes garante a incorruptibilidade.
Escrevo sentimentos, não a razão
O passado que já nem sei
O momento verdade que sou
Ou o futuro, mentira que serei.
Todas as esperanças
Caem a meus pés como o manto roto
Que não mais cobre o frio e o vazio
Passei a ser passado
Um barco sem ancora, ou ancorado
Um poema, que de tão esquecido...rasgado
O coração com um rombo...vazado
E o homem que sobrou, onde mora?
De certo, na curva do rio
Do inferno das causas infames e infelizes
Onde a melhor oração ou rogativa
É o silencio e a amnésia da alma tola e esquiva.

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